Em 12 de junho, em telefonema com o professor e curador Eraldo Ferraz , esta ativista, Arísia Barros afirmou que sentia o hiato e via com grande preocupação, o apagamento de personagens ícones, referências negras de Alagoas, na programação da 11ª edição da Bienal Internacional do Livro de Alagoas, enfatizando o protagonismo de quilombolas e representações do movimento negro, citando nominalmente, o professor Edson Moreira e Maria Helena Menezes, a única doutora quilombola, em Alagoas.
A 11ª edição da Bienal sob o tema Brasil e África ligados culturalmente em seus Ritos e Raízes acontece nos dias 31 de outubro e 9 de novembro, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro de Jaraguá, em Maceió.
Em resposta, Eraldo Ferraz, gentilmente, respondeu que entendia a demanda e solicitou que esta ativista enviasse o currículo dos dois.
Mas, como há tempo para todas as coisas, na terça-feira, 02 de setembro, o Universo chamou o professor Edson Moreira de volta ao Orun.
O professor Edson Moreira, bem que merece, uma homenagem póstuma na 11ª edição da Bienal Internacional do Livro de Alagoas.
Ou, não?!
