O corpo de Jeferson de Souza, alagoano em situação de rua assassinado por policiais militares no dia 13 de junho deste ano, continua no Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo, mesmo após dois meses do crime.

Segundo informações apuradas, os familiares da vítima, que moram em Alagoas, afirmaram não ter condições de arcar com os custos do translado.
Diante da situação, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) entraram em contato com a família para encaminhá-la à Defensoria Pública de SP, que deve auxiliar no processo.
No entanto, a Polícia Científica ainda precisa confirmar oficialmente a identidade de Jeferson por meio da comparação entre o material genético dele e o dos parentes.
A SSP explicou que a vítima nunca chegou a emitir documento de identidade, o que impossibilitou o reconhecimento pelas impressões digitais.
Para viabilizar a análise genética, o Núcleo de Biologia e Biotecnologia (NBB), da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), iniciou tratativas para coletar material dos familiares diretamente em Alagoas.
Ainda assim, a SSP destacou que o DHPP já reuniu elementos suficientes que permitem identificar de Jeferson com “alto grau de confiabilidade”.
Foto de Capa: Arquivo pessoal