Convidada esta ativista se fez presente, na sexta-feira (15), no café de lançamento da 11ª edição da Bienal Internacional do Livro de Alagoas, que este ano terá como tema “Brasil e África: ligados culturalmente nas suas raízes e ritos’,
Considerado o maior evento literário do estado de Alagoas, o lançamento da 1ª edição da Bienal AFRO, ocorreu, em um dos salões do Hotel Jatiúca, tendo como público, majoritário, a representação da classe acadêmica, dentre UFAL, IFAL, etc e tal.
Quando esta ativista deu uma olhada de soslaio na plenária questionou: cadê os negr@s daqui?
-Tem negr@s, sim. Você é quem gosta de reclamar- afirmam.
E é interessante perceber como a branquitude se protege.
É um pacto milenar.
Entende?
Ainda há muito para escrever, mas, contudo, todavia, porém, entretanto, aproveitamos o encontro para inquirir o deputado Paulão sobre as notícias de bastidores da política alagoana.
Ele me referenda como a negra mais ‘brigona’ de Alagoas, corrijo ao dizer-lhe que não são brigas e sim reivindicações históricas.
Conversamos um monte, como foi uma conversa sem microfones, esta ativista mantém os sigilos necessários.
E, no final Paulão afirmou: Temos nossas diferenças, Arísia Barros, mas isso não impede o diálogo.
É sobre isso!