Como você está, querida.
Tudo bem?
Faz tempo que não te vejo, mas, impossível não reconhecer e sempre validar seu dinamismo e competência profissional.
Aliando a esses dois fatores e como sei que os grandes desafios te movem, quero fazer-te um convite diferenciado.
Ultimamente esta ativista , Arísia Barros, foi impactada com os dados sobre a mortalidade das gentes vitimas de engasgamento.
Parece risível, mas é bem sério.
Em 2023, pelo menos 2.000 pessoas morreram engasgadas no Brasil. Dessas, a maioria era bebês ou pessoas idosas.
Essa taxa de mortalidade é alarmante , porque reflete a gravidade do problema, que, poderia ser minimizada com a educação das comunidades, sobre a manobra de Heimlich.
A falta de conhecimento cria vulnerabilidades sociais.
Daí , como integrante da corporação dos Bombeiros, acredito que a manobra de Heimlich, técnica de primeiros socorros, essencial para salvar vidas em caso de engasgamentos, é uma das tuas ferramentas de trabalho.
Então, pensei , porque não convidar a Tenente Coronela, agente pública de mudanças, para trazer soluções ao partilhar conhecimentos sobre a manobra para as mulheres negras, que participam do Agosto Negro em Escuta Ativa Ampliada sob o tema Mulheres Negras, Periferia, Democracia e Justiça Racial, que acontece dia 30 de agosto, das 09 às 15 horas, na Cidade Sorriso, Conjunto Benedito Bentes II, uma ação do Instituto Raizes de Áfricas, o Coletivo de Mulheres Pretas e o Coletivo de Jovens Pretas Periféricas Almerinda Farias Gama?
O conhecimento, às vezes, demora a chegar nas territorialidades vulneráveis e o aprendizado de ferramentas, como a manobra de Heimlich, alinha consciências para com o autocuidado e o respeito a vida da outra pessoa, qualquer que seja a diferença, amplificando, o conceito de equidade, como princípio da vida.
Desafio aceito, Tenente Suzuki?