Em dois anos e meio de governo Lula, o Brasil sai do mapa da fome, segundo atesta a ONU. O feito já havia sido registrado no governo Dilma Rousseff em 2014. Com Temer e Bolsonaro, o retrocesso brutal tirou a comida da rotina de milhões de brasileiros. A fila do osso é um dos símbolos daquele desgoverno que achincalhou princípios, ideias, projetos e instituições. O rumo na economia é completamente outro neste julho de 2025.
Números do IBGE divulgados nesta quinta-feira confirmam a tendência de meses sobre o mercado de trabalho. O índice de desempregados é de 5,8%, o patamar mais baixo desde 2012. É o que os manuais de ciências econômicas chamam de pleno emprego. Se melhorar, estraga. As profecias do caos, no mercado e na política, não se confirmaram.
Sim, porque a oposição sistemática e a viúvas de Bolsonaro na imprensa “denunciavam” que o país estava “à beira do abismo”. Enquanto isso, inflação sob controle, fortalecimento de vários programas sociais, instalação de indústrias, com mais geração de emprego – e a roda gira. Da infraestrutura ao agronegócio, os investimentos estão aí.
Lula estancou a onda de más notícias que as pesquisas traziam a cada semana. Sua aprovação volta a crescer, e a reprovação ao governo recua. Aquela falsa crise com o Pix ficou no passado. O caso do INSS está sendo respondido com a devolução do dinheiro aos que foram enganados. E a comunicação finalmente avançou na direção certa.
Se a economia passa longe do colapso previsto pelos delirantes da extrema direita – muito pelo contrário –, politicamente o velho Lula saiu das cordas. Mais: partiu para o ataque com um repertório de variadas linhas de ação. O leitor que segue o blog sabe que já teorizei sobre o cara resiliente. Não é torcida. São os dados objetivos da realidade.
Na dimensão da Terra redonda, o The New York Times apresenta Lula como exemplo de estadista (foto). Na quadratura do círculo da Terra plana, Eduardo delira na defesa despudorada de sua família, num ato de traição ao país. O PL expulsou o deputado Carlos Rodrigues (SP), porque ele criticou as medidas de Donald Trump contra o Brasil.
Como diziam os dinossauros, pega fogo no cabaré dos reaças. É a fotografia do momento. Nada que não possa se rearrumar para um canto ou outros, a depender dos ventos do noticiário. No sobe e desce, democratas respiram com mais vigor. Por aí.