Houve um tempo na escola, ou mesmo, no seio famíliar, que emitir palavrões, em alto e bom som, era considerado um ato impensável. Uma demonstração ignóbil de gente com a ‘boca suja’ , (tão pueril!), aí, logo, logo criaram a fórmula mágica, de limpeza instantânea : a lavagem da boca de incault@, com água e sabão.
Muito sabão!
( Quem nunca!)
A técnica era uma forma de pressão psicológica da época, (como também, uma espécie de abuso) para “educar” e salvaguardar o vocabulário de crianças e juventude, no aprendizado de expressões limpas, assertivas, bonitas, agregadoras.
Não deu muito certo, porque, ao longo da história, os ‘palavrões’ se tornaram parte do falar cultural do país, entretanto, contudo, todavia, porém não dá, para uma autoridade política utilizar seu vocabulário privado e íntimo, ou, ‘liberdade de expressão’, como ofensas públicas, em espaços educacionais, para uma categoria de profissionais, constituída, majoritariamente, por mulheres..
Fuck it!
Em uma democracia o direito à livre manifestação é regra constitucional.
E cabe a todo e qualquer gestor ou gestora o aprendizado de ouvir e acolher as críticas, sem ter que ir para o confrontar, corpo a corpo, com profissionais da educação.
A perseguição política do patriarcado branco, oligárquico e deseducado é moralmente inaceitável!
Quem exige respeito tem que aprender a exercitá-lo.
Foi feio, Excelência!
Ao Sinteal total solidariedade desta professora ativista!