Preta era preta e carregava no nome uma imensidão de  gêneros e o princípio da equidade, como símbolos de existência e r(e) existência.

A partida de Preta despertou  ondas gigantes, avassaladoras  de demonstração de afetos, com um caráter de intimidade , proximidade e empatia.

A partida de Preta celebra gentes, pessoas, tempos, conquistas.

Garimpa sons, ( rufem os tambores!), de quem teve coragem de  assumir a liberdade de ser, como palavra tônica.

Intensa!

A partida de Preta é bonita,  porque reverberou a importância  das  amizades, reciprocidades, cuidados, presença,  acolhimento, abraço, do “ainda estou aqui.’

Amorosidades, em palavras  que alimentam a alma, que fazem tão bem pro coração.

Preta teve consigo, no crescer da vida, um universo de pessoas que a amaram, verdadeiramente e tudo isso é demasiadamente comovente.

A partida da Preta resgata memórias,  narrativas escondidas e esquecidas nas indiferenças diárias.

Humanidades.

Preta Gil partiu no dia da amizade e a despedida acontece no dia nacional da mulher negra.

Que o Orun a receba com festa!