Na eleição de 2022, ( um ano que não terminou),em Alagoas, vivenciamos um período eleitoral intenso, cuja palavra de ordem e contraponto  era progressismo à esquerda.

Existiam dois lados da moeda.

Uma candidatura que , segundo concepção, afirmava  a pauta progressista, MDB e seus aliados, dentre eles o PT e, a outra candidatura que,em palavras, socialmente críticas,  poderia trazer danos irreversíveis às bandeiras das lutas sociais.

Tudo bem. Tudo lindo. Tudo certo!

O tempo passou e, feito  metamorfose ambulante, ( salve, Raul Seixas!),  as águas salgadas juntaram-se com as doce, e se fez  Pororoca.

Eita!

Estamos no ano de 2025 e a luta pela preservação urgente do meio ambiente invade  discussão de ambientalistas do mundo todo, inclusive no Brasil, que , através da  Câmara dos Deputados  discute a criminalização do  Projeto de Lei 2.159/2021, ou, mais conhecido, como PL da Devastação, proposta danosa,  que invalida, sumariamente,  o desenvolvimento sustentável do meio ambiente,  país e seu povo.

E todos os partidos aderentes à pauta progressista estão  de acordo?

Não!!!!!!

Nesta quinta-feira, 17, na  calada da noite, bem no  da madrugada, quando o povo dormia o sono dos justos (?), o  MDB de Alagoas, através do deputado Isnaldo Bulhões votou a favor do PL da Devastação, que permite que empresas concedam sua própria licença para atividades que geram riscos para todas as pessoas.

Lembram da Braskem?

Ôxe, e, cadê aquela coisa bonita da pauta progressista, na eleição de 2022, foi pra onde?

Cadê o protesto da esquerda, mulheres, movimentos sociais?

Eclipsou?!

Eita mundão velho de Xangô!

Agora só ouvindo Cazuza: ‘Ideologia eu quero uma pra viver.’

Salve, o grande ativista ambientalista alagoano, Ricardo Ramalho!

Salve, Cazuza!

Saiba mais: PL da Devastação