Desde a última quinta-feira (26), quando um grupo armado invadiu uma residência e executou a tiros José Silvio Araújo da Silva, em Pilar, a Polícia Civil já prendeu dez pessoas em ações realizadas em três dias consecutivos.
Sete delas continuam detidas e outras três foram liberadas após prestarem depoimento. Ao todo, 17 suspeitos foram identificados.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação é de que Silvio era integrante de uma facção rival e foi morto em meio a uma disputa pelo controle do tráfico de drogas na região. Os suspeitos foram identificados por meio de imagens de câmeras de segurança instaladas próximas à residência onde o crime ocorreu.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os seis suspeitos que permanecem presos tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça. “Destacamos que todos os integrantes do grupo que aparecem nas imagens invadindo a residência já foram identificados e novas prisões devem ocorrer nos próximos dias”, afirmou a SSP, em nota.
Veja a linha do tempo do caso
Na sexta-feira (27), um dia após o crime, duas pessoas foram presas em Pilar portando armas de fogo. Conduzidas à Central de Flagrantes, prestaram depoimento e foram liberadas, já que não tiveram envolvimento no homicídio.
No sábado (28), quatro suspeitos foram presos no estado da Bahia durante uma ação conjunta entre as secretarias de segurança. Três deles tiveram participação no crime confirmada e seguem detidos.
O quarto detido, que é familiar de um dos envolvidos, teve a não participação no crime comprovada ainda na Bahia e foi liberado.
Já no domingo (29), outras três prisões foram realizadas — duas pela Polícia Civil e uma pela Polícia Militar. Todos os presos nesse dia tiveram envolvimento direto no assassinato e continuam custodiados.
A última prisão ocorreu também durante o fim de semana, na cidade do Pilar, que só foi confirmada na manhã desta segunda-feira (30).
As investigações estão sendo conduzidas por uma comissão da PC formada pelos delegados Sidney Tenório, diretor da Polícia Judiciária da Região 1; Tacyane Ribeiro, coordenadora da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP); e Juliane Santos, delegada da DHPP responsável pelos casos na região de Pilar.
A operação continua em andamento para localizar outros possíveis envolvidos. Informações que auxiliem nas investigações podem ser repassadas de forma anônima pelo Disque-Denúncia, no número 181.
*Estagiária sob supervisão da editoria