O Quilombo Birrus, no município de Teotônio Vilela, em Alagoas, é um território negro ,  com profundezas das histórias  ancestrais.

E por falar em ancestralidade, quer saber de uma coisa bem bacana?

Quer?

Tá bom, esta ativista te conta:  Desde 2021, como iniciativa do Instituto Raízes de Áfricas, da então deputada  estadual, Jó Pereira (2015-2023), o Projeto Baobá se tornou referência no, celebrar a ancestralidade negra nos territórios de história e memória, através do plantio o de cerca de 30 mudas, em  quilombos, periferias, instituições públicas, ou seja,  no estado negro do Quilombo dos Palmares.

Dentre todos e muitos  Baobás plantados, um deles, em 2 anos assumiu uma beleza majestosa de porte, crescimento feito  árvore adulta,  impressionante.

É o Baobá do Quilombo Birrus, no município de Teotônio Vilela.

As mulheres do Quilombo, principalmente as griôs devotam um cuidado especial à árvore-mãe, tanto é que em Birrus, o Baobá,  tem até nome: N’tu, que significa, aquele que vive em tudo.

Mais não para por aí, como investimento histórico e ferramenta pedagógica antirracista , a SOMOS – Produção Cultural criou o Projeto Oralidade e Saberes – Contos Africanos no Quilombo.
Ou seja, o Baobá de Birrus, o N’tu virou Conto Africano, e o melhor, toda comunidade reafirma  a força, ancestralidade e resistência do povo negro.

Que bacana, não é mesmo?
O Projeto Oralidade e Saberes – Contos Africanos no Quilombo, (@projeto.oralidadesaberes2025), está sendo desenvolvido com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), por meio do Ministério da Cultura, com a parceria da Associação Remanescente de Quilombo Birros e do Projeto Baobá (Instituto Raízes de África-Jó Pereira).
No Quilombo Birros, o Baobá não é apenas uma árvore.
Ele tem nome, tem alma, tem escuta.
Chama-se N’tu – aquele que vive em tudo.

E tudo começou, em 2021, com o Projeto Baobá, como iniciativa do Instituto Raízes de Áfricas, da então deputada  estadual, Jó Pereira.

Hoje é Dia Nacional do Baobá.

Salve!