Demorou quase dois meses e meio, mas a Câmara Municipal de Rio Largo anulou, oficialmente, o Ato de Declaração de Vacância dos cargos de prefeito e vice-prefeito da cidade.

Os supostos pedidos de renúncia foram lidos em sessão realizada no dia 31 de março deste ano, que terminou se transformando no ápice do escândalo envolvendo o rompimento do prefeito Pedro Carlos com seu ex-padrinho político, o ex-prefeito Gilberto Gonçalves.

A anulação, publicada no Diário Oficial dos Municípios da sexta-feira (13), cita "vício de legalidade" no documento que fundamentou o ato - as cartas de renúncia - e cita também as decisões judiciais favoráveis aos dois gestores no processo.

"Fica reconhecida a continuidade do mandato do Chefe do Executivo deste Município, assim como seu Vice, restabelecendo, consequentemente, a plenitude da titularidade do cargo de Prefeito Municipal ao Sr. Pedro Carlos da Silva Neto e Vice-Prefeito Sr. Peterson Henrique da Silva Santos, com todos os efeitos legais retroativos à data da indevida declaração de vacância", destaca trecho do documento, assinado pelo presidente da Câmara de Rio Largo, vereador José Rogério da Silva.