O delegado Carlos Alberto Reis, em tempos idos, foi diretor geral da Polícia Civil, em Alagoas, e um bom parceiro do Instituto Raízes de Áfricas e recentemente esta ativista teve a grata satisfação de revê-lo.

Com o delegado-geral tivemos muitas boas conversas que assumiram o chão da concretude, mesmo que em Alagoas, a pauta racial, ainda seja tratada como acessórios, na política.

Em 31 de maio, no sábado, o Coletivo de Mulheres Pretas Periféricas realizou o I Encontro de Saberes e Resistência Periféricas, e a convite da ativista Arísia Barros, o delegado Carlos Alberto Reis esteve presente, ao lado da delegada Bárbara Reis.

E conversa vai, reminiscências vão, Carlos comentou sobre a alta temperatura do espaço:- É quente aqui, não?

-Pois, é muito quente! respondi

 Carlos ficou pensativo para depois dizer:- Arísia  durante todo esse tempo você vem fazendo um trabalho tão importante, junto às comunidades,  que é impossível não reconhecer o compromisso com a causa negra, que você tão bem defende. Sou seu admirador e por isso gostaria de doar para você um ar condicionado de 30 mil btus, para climatizar esse espaço. 

Eita, que essa ativista, discreta como ela só, soltou um grito no meio da palestra.

E foi assim, ao reencontrar um significativo parceiro do Instituto Raízes de Áfricas, que esta ativista ganhou um ar condicionado para doar ao Coletivo de Mulheres Pretas Periféricas, da Cidade Sorriso, no Benedito Bentes II.

Que bacana!

Valeu, querido Carlos Reis!