A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta terça-feira (4), a apreensão de lotes falsificados de dois medicamentos amplamente utilizados no tratamento de doenças crônicas. A medida foi publicada no Diário Oficial da União e tem como objetivo proteger a saúde pública.

Um dos produtos falsificados é o lote M088499 do medicamento Rybelsus, que não é fabricado pela empresa Novo Nordisk, responsável pela comercialização do fármaco original no Brasil. O Rybelsus é indicado para o tratamento de diabetes tipo 2 em adultos e contém o princípio ativo semaglutida. O diferencial do remédio é que ele permite o controle da glicemia por via oral, sem a necessidade de injeções diárias.

O segundo caso de falsificação identificado pela Anvisa é o lote 681522 do medicamento Ofev, da empresa Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. O Ofev é composto pelo princípio ativo nintedanibe e é indicado para o tratamento da fibrose pulmonar idiopática (FPI) e da doença pulmonar intersticial associada à esclerose sistêmica (DPI-ES), conhecida como esclerodermia.

 

O que fazer se encontrar um medicamento falsificado?

A Anvisa orienta que os consumidores e profissionais de saúde adquiram medicamentos somente em estabelecimentos autorizados, exijam a embalagem original (caixa fechada) e solicitem a nota fiscal da compra.

Em caso de suspeita de falsificação, o uso do produto deve ser suspenso imediatamente. A recomendação é que o consumidor entre em contato com o fabricante para confirmar a autenticidade do medicamento e comunique o caso à Anvisa.

As notificações podem ser feitas por meio da Plataforma FalaBR, voltada ao público em geral, ou pelo sistema Notivisa, exclusivo para profissionais de saúde.

A Anvisa reforça que o uso de medicamentos falsificados representa risco grave à saúde, podendo comprometer tratamentos e agravar quadros clínicos.

 

*Com Agência Brasil