No último pleito o complexo, submisso, colonizado, e controverso estado de Alagoas que se vangloria de ter o secretariado governamental mais feminino do Brasil, elegeu 9 (nove) homens politicamente brancos para representar a multiplicidade do povo, surgido a partir das lutas dos marginalizados indígenas e negr@s, na Câmara Federal.
Uma eleição que não assegurou na prática, a voz das mulheres alagoanas, ou seja, estamos desproporcionalmente sem nenhuma força política ( nada de nós sem nós!), ou, sub representadas (??) , contribuindo para o desequilíbrio político de gênero.
Se somos, nós as mulheres, a maioria que vota, porque o estado de Alagoas elegeu 9 homens.
Nove, entende?
E não interessa de qual lado ideológico esteja, o androcentrismo não pode e não deve falar por nós.
A política alagoana tem produzido mulheres, ( raça, ainda é invisível), com potencial assertivo, para assumir lugares nas relações de poder, mas, contudo, todavia, entretanto, a grande maioria delas está subjugada aos dogmas dos partidos políticos e tomadas de decisões estipuladas por homens.
O protagonismo da mulher na política, em Alagoas, é algo questionável (???)
Por trás das atuações das mulheres na política alagoana, sempre existe um homem , como maestro na regência.
Ou, é ledo engano desta ativista?
Atualmente, qual a mulher que está envolvida no intricado, midiático, enredo político para as eleições de 2026?
Nenhuma, né?
E esta ativista, caminhando além das cartas marcadas, e em uma relação intensa com os processos de rupturas e conservadorismo político, já afirma Jó Pereira como, uma das candidatas legítimas à Câmara Federal, na próxima legislatura.
Por que Jó?
É uma parceira assertiva no engajamento ao debate contemporâneo do antirracismo.
E qual o perfil da candidatura feminina que te motiva?
Ou, a gente se desafia, como mulher a votar em mulher, ou, continua a morrer na praia.
É sobre isso.