Alagoas é um estado atípico que silencia diante das vulnerabilidades e complexidades sociais, das infâncias.
As complexidades sociais são embaraços políticos e colidem com arranjos institucionais mal ajambrados.
São enredos, dentro de narrativas que corroboram com verdades absolutas: o poder tudo pode.
Mas, é preciso falar que crianças em Alagoas estão sendo mortas, pelo simples fato de serem crianças.
A isso chamamos de homicídio?
Quantas e quais são as entidades, instituições que investem na política dos direitos e defesa das infâncias?
Onde estão estas entidades, instituições que, limitadas pelo poder, indifereçam as vulnerabilidades extremas das infâncias em Alagoas?.
Quais são os coletivos que dialogam com a proposta das infâncias, como prioridade primeira?
Que sociedade civil é essa que, impassível, se faz cúmplice do silêncio , consubstanciando a postura institucional do ‘nem te ligo²
Um bebe de dois anos, preto, pobre, periférico foi morto, com requintes de crueldade. E cadê as instituições que cuidam da infância?
Lançaram alguma nota de solidariedade ?
Manifesto?