Uma empresa contratada sem licitação, propostas previamente combinadas e ocultação de bens e recursos. Esse era o modus operandi do esquema investigado pelo Ministério Público de Alagoas (MPAL), que deflagrou, na manhã desta terça-feira (18), uma operação para apurar fraudes na contratação de serviços de vigilância patrimonial em Igaci.

As investigações apontam que a empresa responsável pelo serviço foi contratada por meio de dispensa de licitação, em um processo supostamente direcionado, desconsiderando a exigência de concurso público para a função. 

Além disso, há indícios de que a empresa operava sem autorização legal para atuar na segurança privada. Outro ponto sob análise é a simulação de concorrência em pregões eletrônicos, o qual propostas eram previamente alinhadas para garantir a vitória da empresa investigada.

O MP também suspeita que a empresa servia como fachada para ocultação de bens e valores desviados, dificultando o rastreamento dos recursos públicos. 

A operação, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e pelo Núcleo de Gestão da Informação e Segurança Institucional (NGI/SI), cumpriu dois mandados de busca e apreensão expedidos pela 17ª Vara Criminal, com apoio do Bope e do BPChoque. As investigações seguem em andamento para responsabilizar os envolvidos.

 

*Com MPAL