O Ministério da Saúde, comandado pela Ministra Nísia Trindade tem demonstrado uma interlocução muito aproximada com os movimentos sociais.

‘Não adianta estabelecer políticas públicas  de saúde se não ouvirmos a sociedade, a principal envolvida no processo.’- afirmou a gestora.

E, a ministra não ficou só no discurso,  para substantivar o aprendizado sobre o tema e  priorizar  a implementação de políticas públicas voltadas para este segmento, criou uma Assessoria para Equidade Racial ligada ao gabinete, e convidou o doutor em sociologia, o paulista, Luís Eduardo Batista, para assumir coordenação da iniciativa.

Luís é um cabra de bom, agregador, gente de boas e profundas reflexões..

Com o assessor de Equidade esta ativista alagoana, Arísia Barros, coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas tem pontuado boas discussões, dentre elas, a  necessária e urgente  criação e legitimação de espaços institucionais que dialoguem com as vulnerabilidades sociais, provocadas pelo racismo.

Luis foi um dos facilitadores do Seminário Equidade em Pauta, promovido pelo CNS, em parceria com a SGTES/MS e a Coordenação de Acesso e Equidade (CAEQ/SAPS/MS) reuniu cerca de 100 representantes de diferentes movimentos sociais de todo o Brasil, foi um momento ímpar de conectar pontos de vista, concepções, falas e territórios, alinhando caminhos para pautar a política da Equidade, no SUS.

-'O  racismo causa discriminação no atendimento do SUS aos negros e negras, levando-os ao adoecimento e à morte, precisamos nos auto responsabilizar por essas e outras questões de iniquidades.' reafirmou  o Assessor de Equidade.

Luis Eduardo Batista é o pesquisador convidado pela ministra Nisia Trindade para internalizar a pauta do Enfrentamento ao Racismo na Saúde.

Quantos estados e municípios brasileiros  já priorizam a criação da iniciativa antirracista?

O seu tem?