Se a polícia de Alagoas tem a ‘inteligência’ para localizar um criminoso na Bolívia, por que não consegue descobrir quem sequestrou a menina, Maria Clara, no bairro do Vergel?
Leandro Barros matou Mônica Alves.
Mônica Alves, 26 anos, foi morta pelo marido, a sangue frio, em junho de 2023,no município de São José da Tapera, Alagoas.
A sociedade alagoana, principalmente o movimento das mulheres, foram às ruas, exigindo justiça.
Justíssimo!
A polícia utilizando de um trabalho integrado entre as agências de inteligência da PC, por meio da Diretoria de Inteligência Policial (DINPOL), sob o comando do delegado Thales Araújo, da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), da Inteligência da PRF e do Centro Regional de Inteligência Antinarcóticos da Polícia Nacional da Bolívia, iniciou uma verdadeira caça ao assassino.
Quase um ano depois, prenderam Leandro na Bolívia.
A distância aproximada entre o Brasil e a Bolívia é de 2504 km.
A prisão de Leandro foi uma ação, muitíssimo importante, para quebrar a ideia da impunidade.
O feminicídio é um crime hediondo, assim como o infanticídio.
Mas, no ar, fica uma pergunta que não quer calar.
Se a polícia de Alagoas tem a ‘inteligência’ para localizar um criminoso na Bolívia, por que não consegue descobrir quem sequestrou a menina, Maria Clara, no bairro do Vergel, em Maceió, Alagoas?
Maria Clara Gomes da Silva, 5 anos, desapareceu da porta de casa, dia 19 de julho de 2021, no bairro do Vergel do Lago, e pluft! evaporou.
Onde está Maria Clara?
A Secretaria de Segurança Pública, em Alagoas pode dar respostas?
Pode?
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