Quando viajou para o Recife, no final de 2013, onde foi colocar uma peruca (fazer um implante), Renan Calheiros, então presidente do Senado utilizou um avião da FAB.
O argumento usado, “viagem a serviço”, era tão falso quanto os novos cabelos senatoriais: tinha apenas o objetivo estético, ainda que não eu não saiba se o objetivo foi alcançado.
Diante do escândalo na imprensa nacional, mais um, Calheiros decidiu pagar R$ 27 mil pelo voo alegre e protegido.
Pelo menos isso.
E quanto a Lira, depois de flagrado no avião da FAB, usado para o transporte de foliões à Bahia e ao Rio, vai tirar o “escorpião” do bolso? Se o fizer, pelo menos reduz os prejuízos aos cofres públicos, ainda que do ponto de vista moral não tenha mais jeito.
Está feia essa história, e comprova apenas a falta de respeito com que essa gente trata o dinheiro público.
Para eles, o erário pertence a quem chegar primeiro.