Por mais que insistam em se apresentar como os grandes altruístas e puros militantes políticos, os bolsonaristas que não se rendem as evidências confirmam que vivem uma questão de fé - a relação com a política é só aparente.

Basta lembrar, e você deve ter vários exemplos ao seu redor, que a maioria dos seguidores do personagem é formada por gente que nunca deu bola para a política - e fazia questão de dizer isso. 

De repente, essa turma virou salvadora da pátria, seguindo cegamente um sujeito tosco que adora se expressar com palavrões, não por outro motivo, mas por não ter outro vocabulário.

Os seguidores fanáticos fazem do seu palavreado o dialeto dos “justos patriotas".

Volto a repetir que não repudio o fato de que muitos brasileiros são de direita, e que que vão continuar sendo.

A humanidade de há muito está dividida entre as duas principais ideologias e não prescindem de lideranças para seguir.

Não sugiro seguir qualquer outro líder, mas optar sempre por alguém da atividade que demonstre ao longo da vida algum altruísmo e sentimento de empatia com o próximo. 

A questão, em relação ao bolsonarismo, no entanto - o grupo bastante significativo -, transcende a simpatia política.

Não adiantam fatos, nem revelações claras, documentais: as “opiniões” estão formadas e firmadas, sustentadas numa fé inquebrantável.