O presidente da Câmara Federal ocupou as manchetes de todos os jornais e sites importantes do país, ontem, na reabertura dos trabalhos do Congresso Nacional.
Fez seu papel com maestria, mostrando que foi um bom aluno da escola de Calheiros e semelhantes, quando estes presidiram as Casas Legislativas.
Falou, principalmente, para os seus, embora engrossando a voz para a turma do Planalto.
A cobrança é pública, em tom áspero, que será trocado nas semanas que virão pelas conversas amenas e que devem resultar em afagos de parte a parte.
À turma de Lula também não interessa mostrar que cede tão facilmente, atendendo às expectativas do entorno mais aguerrido e amenizando as críticas da mídia.
Fato concreto é que falta ao presidente, hoje, um político com a capacidade do ex-ministro José Dirceu, um exímio negociador, com capacidade de fazer aliados até os mais renitentes adversários.
Fato concreto: o governo tem avançado na sua pauta mais difícil, apesar da sensação de “derrotas” no Congresso, o que é tantas vezes apregoado pela grande imprensa.
E assim continuará sendo, com Arthur Lira e com quem vai sucedê-lo.