Nos anos 2000, a cineasta,carioca, Patrícia Mourão apresentou à esta ativista, a escritora, pedagoga, ativista antirracista e militante feminista, Schuma Schumaher .
Na época, Schuma estava coordenando a REDEH, Rede de Desenvolvimento Humano, que lá do Rio de Janeiro reverberava o movimento de difundir e consolidar , nacionalmente, a política de gênero, do movimento de mulheres, para além das fronteiras
A partir de inúmeras pesquisas e incursões investigativas, a REDEH potencializou o exercício político do resgate de muitas mulheres que , apesar de lutas homéricas, sofrem apagamentos históricos, principalmente se a política de gênero faz interface com a raça.
No ano 2000, Schuma e Erico Vital lançam o biográfico Dicionário Mulheres do Brasil: De 1500 até a atualidade, dentre muitos ícones , referenciando a sufragista, advogada, negra, maceioense, Almerinda Farias Gama.
E, em 2015, mais um livro, na praça, o Mulheres no poder: trajetórias na política a partir da luta das sufragistas do Brasil,de Schuma e Antônia CEVA.
Em 2016, quando do lançamento do livro, em Maceió, Alagoas tivemos um bom debate com Schuma, sobre a preservação da memória coletiva e a necessidade da interlocução da questão do gênero com a política antirracista, e nessa oportunidade , reafirmamos a importância de Almerinda.
E depois de mais de 20 anos, a sufragista, advogada, negra, maceioense, Almerinda Farias Gama, que me foi apresentada nos livros de Schuma tem agora, o nome e uma placa no Parque da Mulher, em Maceió, para celebrar sua vida e obra.
Que massa!
