As chances de distúrbios do ritmo circadiano são substancialmente aumentadas devido à quantidade crescente de tempo gasto na frente de telas e outras fontes de luz artificial.

Embora a exposição à luz e a qualidade do sono desempenhem papéis significativos no estabelecimento de comportamentos de vigília, evidências crescentes sugerem que crianças com predisposição noturna estão mais correlacionados com desfechos psicológicos adversos, incluindo sintomas depressivos e de ansiedade e desregulação comportamental.

Aqueles com uma predisposição inerente ao tipo noturna podem estar em maior risco de consequências psicológicas adversas relacionadas a uma maior disparidade entre o ritmo circadiano endógeno e o ciclo claro/escuro de 24 horas.

Interrupções de mecanismos fisiológicos que dependem da sincronização circadiana eficaz, como o controle do apetite, podem exacerbar outros processos inter-relacionados e se manifestar comportamentalmente como agressão, irritabilidade ou ansiedade.

A dessincronização para adolescentes com tendência à noite, particularmente mulheres, pode afetar os comportamentos de sono.

A higiene adequada do sono e a boa qualidade do sono estão associadas à ativação cerebral característica em áreas cruciais para a atenção e a consciência corporal.

A realização de tarefas em horários não ideais do dia pode resultar em comprometimentos cognitivos, resultando, por exemplo, em tempos de reação mais lentos e taxas de erro mais altas.

Referência: Alachkar, A., Lee, J., Asthana, K. et al. The hidden link between circadian entropy and mental health disorders. Transl Psychiatry 12, 281 (2022).