5 sinais de alerta para você mudar de anticoncepcional

03/08/2022 13:30 - Artigos
Por redação
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Nos dias de hoje, o assunto método contraceptivo está sempre em alta. Afinal, existem diversas mulheres que estão em busca do método ideal para reduzir as chances de uma gravidez não planejada.

Sendo assim, a escolha do anticoncepcional acaba se tornando uma tarefa importantíssima.

É essencial optar por um método com um bom custo benefício e que ainda se adeque a rotina de vida de cada mulher. 

A pílula anticoncepcional e a camisinha (preservativo) são as opções mais utilizadas entre as mulheres no Brasil. Isso porque são os métodos mais tradicionais. 

No entanto, atualmente existem diversas opções disponíveis com taxas de eficácia superiores, como o implanon e os diversos tipos de DIU.

Apesar de possuírem um valor inicial mais elevado, o valor do implanon e de outros métodos, a longo prazo são praticamente semelhantes ao uso de métodos tradicionais como as pílulas. 

Sendo assim, com o intuito de te ajudar nessa escolha, nós vamos trazer no artigo de hoje 5 sinais de alerta para você mudar de método anticoncepcional. Vamos lá? 

 

Quais são os 5 sinais?

 

Como dito anteriormente, alguns métodos contraceptivos podem proporcionar mais benefícios e facilidades do que outros. 

Obviamente, isso depende de mulher para mulher, não só pela rotina de vida, como também pela questão de adaptação e preferência individual. 

Por isso, falaremos agora sobre os 5 sinais que sugerem que a mulher necessita trocar de método anticoncepcional:

 

1. Esquecer de tomar a pílula:

 

Quando o assunto envolve as pílulas anticoncepcionais, a mulher precisa tomar o remédio diariamente e no mesmo horário. 

Isso porque grandes variações nas tomadas do comprimido podem interferir na ação contraceptiva por não conseguirem bloquear a ovulação. 

A correria e a rotina de vida agitada costumam causar esquecimentos mais frequentes e podem ser os responsáveis por uma gravidez não planejada. 

 

2. Efeitos colaterais aos hormônios:

 

É relativamente comum as mulheres apresentarem algumas reações com o início do anticoncepcional hormonal, como por exemplo, dores de cabeça, sensibilidade nas mamas, leve inchaço e dores nas pernas. 

Esses efeitos costumam ser transitórios e desaparecem após a adaptação ao método com algumas semanas de uso. 

No entanto, quando esses sintomas são persistentes, talvez seja interessante optar por métodos que contenham apenas progesterona ou mesmo métodos não hormonais, como o DIU de cobre, por exemplo. 

Nesses casos, recomendamos procurar sua ginecologista para auxiliar na escolha da melhor opção individualizada para você.

 

3. Uso incorreto do preservativo:

 

Mesmo a camisinha sendo um dos métodos contraceptivos pioneiros e a única opção disponível para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, existem muitas pessoas que não fazem o seu uso corretamente.

O preservativo deve ser utilizado do início ao fim da relação sexual, e não apenas no momento da ejaculação. Isso porque há liberação de pequena quantidade de sêmen e espermatozoides durante todo o intercurso sexual. 

Isso interfere não só no risco de infecção, como também eleva as taxas de falha anticoncepcional.

Se esse é o seu caso, uma boa dica é optar por um método contraceptivo mais seguro e manter associação com o preservativo.

 

4. Não usar o anticoncepcional no intervalo certo:

 

Cada anticoncepcional tem um período correto de uso, por exemplo: 

- Injeção mensal: devem ser aplicadas a cada 30 dias; 

- Injeção trimestral: aplicações a cada 90 dias; 

- Anel vaginal: usar o anel por 21 dias consecutivos, seguido de 7 dias de pausa; 

- Adesivo anticoncepcional: devem ser trocados a cada 7 dias por 3 semanas consecutivas, pausar 1 semana e iniciar novo ciclo; 

- Implante anticoncepcional: troca a cada 3 anos

- Dispositivos intra uterinos (DIUs): variam de 3 a 10 anos de duração; 

O uso incorreto destes intervalos ou mesmo permanecer com o uso após o vencimento, pode ocasionar uma gestação indesejada.

Nesse caso, talvez seja a hora optar por um método contraceptivo diferente, a fim de sanar essa dificuldade de pontualidade anticoncepcional.

 

5. Não se adaptar ao método que está utilizando: 

 

Existe ainda o caso daquelas mulheres que não conseguiram se adaptar bem com o método que estão utilizando.

Isso pode ser decorrente da insegurança ao uso do método ou mesmo por efeitos colaterais diversos, como: 

- Relacionados ao estrogênio: dor de cabeça, dores nas pernas, náuseas ou enjoos, retenção hídrica;

- Relacionados a progesterona: sangramento menstrual irregular, oleosidade da pele;

- Relacionados aos DIUs não hormonais: aumento do fluxo menstrual;

Nesses casos, é fundamental conversar com sua ginecologista e optar por outro método para proporcionar mais conforto, comodidade e segurança. 

É importante frisar que cada mulher é única, por isso, não é possível comparar adaptação e má adaptação sem antes testar o método. 

 

Outras opções de métodos contraceptivos 

 

Existem duas opções anticoncepcionais mais modernas, super eficientes e que não demandam uso diário, diminuindo os riscos relacionados ao esquecimento ou uso incorreto das pílulas. 

 

Implanon

 

O Implanon é um implante colocado sob a pele em consultório médico. Ele irá liberar constantemente mínimas quantidades de progesterona e tem duração de 3 anos.

Esse método apresenta a menor taxa de falha dentre todos os anticoncepcionais, superando inclusive a laqueadura! 

É muito seguro, prático, não demanda uso diário e possui poucos efeitos colaterais, uma vez que contém apenas progesterona. 

 

DIU 

 

O DIU é um dispositivo que deve ser inserido no interior do útero pelo seu ginecologista. Existe na versão hormonal e não hormonal. 

DIUs hormonais: são os chamados DIU Mirena e DIU Kyleena. Possuem pequenas quantidades de hormônio em sua haste, que são liberados diariamente no ambiente intrauterino. Tem duração de 5 anos. 

DIUs não hormonais: contém cobre em seu interior, sendo este metal liberado no interior do útero o responsável por impedir a fecundação. Cada tipo tem uma duração, que variam de 3 a 10 anos. 

 

Conclusão

 

Após a leitura deste texto, foi possível identificar 05 sinais que você deveria mudar de método anticoncepcional, assim como algumas alternativas para quem está apresentando esses sinais.

Se você se identificou em algum dos 5 sinais apresentados anteriormente, agende uma consulta com a sua ginecologista.

Tenho uma boa conversa com a sua médica e definam juntas qual o melhor método contraceptivo para o seu caso.

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