Ô, Denise Fernandes soube, faz pouco, de sua partida para o Orun. Que tristeza preta!

28/11/2021 20:26 - Raízes da África
Por redação
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Nos conhecemos, faz um tempo corrido na folhinha, no processo das articulações nacionais MEC-SECADI, pela implementação da Lei nº10.639/03.

Você, uma mulher-professora-mestra- ativista de muitas grandezas, me chamava de Arizona.

Com essa s ua partida me bateu uma tristeza, meu bem. 

Lembrei que você foi uma das professoras pretas, do Rio de Janeiro, homenageada, (indicada pela professora-ativista Carla Lopes) com o certificado Ipatewò, que em iorubá quer dizer aplauso. Isso aconteceu  na V edição do Ciclo Nacional de Conversas Negras: Agosto Negro Ou o Que a História Oficial Ainda Não Conta .

O Ciclo  ocorreu dias 29 e 30 de agosto de 2014  na OAB , Rio de Janeiro, realizado pelo Instituto Raízes de Áfricas, com apoio da Associação de Mulheres Negras Aqualtune, RJ. 

Foi um Ciclo inspirado no território fértil da ação mobilizadora de professoras pretas, que no universo das agruras e da coragem continuam reinventando  pontos ancestrais em salas de aula. 

Que o vento de Iansã varra as folhas da estagnação e  alivie as dores da sua família, principalmente da sua menina-filha-atleta Luiza e o menino Gui.

Querida, que nosso Babá te segure pelas mãos no adentrar em um novo ambiente-hospedagem.

Voe, meu bem. Sua Portela há de tocar um samba ritmado com a grandiosidade do ser iluminado chamado Denise Fernandes.

Voe e fique em paz!

Atotô!

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