O professor, Jorge Riscado, se foi que sua história nos espaços da Saúde Pública, em Alagoas, simbolize um antídoto antirracista.

15/10/2021 15:54 - Raízes da África
Por redação
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Conheci, o professor  e psicologo  Jorge Riscado, entre uma luta e outra da questão de pret@s.

 Nos falávamos, pouco, apesar dos nossos territórios de ativismo .

Um ativismo que ocupava  campos distintos..

Dialogávamos de quando em vez, em relação a timidez institucional do Comitê Técnico Alagoano de Saúde da População Negra, instalado na SESAU.

O Comitê Técnico Alagoano de Saúde da População Negra, criado em 2016 busca a formulação de políticas e a definição de protocolos básicos de ação, conforme o Estatuto da Igualdade Racial. 

Tínhamos motivações semelhantes na luta contra o racismo estrutural. Foi um homem da saúde, que atuava na Faculdade de Medicina da UFAL (FAMED)  e se diferenciava do olhar caucasiano, eurocêntrico, institucional e criava caminhos, um deles foi  a criação da disciplina eletiva Saúde da População Negra, implantada em 2007, e ofertada a cursos de graduação, na Universidade Federal de Alagoas.

Foi um cabra valente, lutador, antirracista e acalentava os sonhos possíveis, e alguns impossíveis. Vale dizer.

Jorge Riscado se foi, mas,  deixou uma descendência, o Junior, seu maior amor, o Jorge Luís de Sousa Riscado Júnior.

Que toda espiritualidade o acolha no Orun  e que os caminhos profícuos se façam para o Junior, na Aiê.

Siga em paz, Riscado.

Siga em paz!

 

 

 

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