Em dia de resistência, uma das mais importantes lideranças negras cariocas vestiu a camisa do Instituto Raízes de Áfricas.
Texto de 2018 para rememorar o grande, Marcos Romão, que agora repousa no Orun.
Obrigada, Marcos!
Marcos Romão, uma das mais importantes lideranças negras cariocas, foi sociólogo, radialista, ativista e responsável pela Rádio Mamaterra.
Em 1980, criou o SOS Racismo, na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro.
Foi o primeiro sociólogo negro brasileiro a entrar para um serviço público. Era concursado como sociólogo, na Fundação Leão XIII, base da Secretaria de Promoção Social, e de lá foi demitido em 1986 no governo de Moreira Franco. Sofreu perseguições.
Morou 21 anos fora do Brasil, na Alemanha e visionário construiu tenazmente, a primeira rede de comunicações com olhar afro-indígena e feminino a partir da Europa.
Foi o representante do Brasil na Alemanha, na Conferência Brasileiros no Mundo promovida pelo Itamaraty, em 2009.
E no domingo 25/02,2018, numa banca de jornal na cidade de Niterói, Marcos Romão, vestindo a camisa do Instituto Raízes de Áfricas, comemorava a volta da edição impressão do Jornal do Brasil, que segundo ele: “O JB foi um jornal fundamental no combate ao racismo durante a ditadura militar e depois dela.”
Como a imagem fala mais do que mil palavras: obrigada Romão pela divulgação do ativismo do Instituto Raízes de Áfricas, nas terras de Palmares,
O ativismo preto, alagoano, continua em movimento.
Ubuntu!
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