Lima Júnior é um sujeito grandão, simpático, discreto, um parceiro com sentido plural. Era também, como secretário da SSP/AL, muitas vezes, turrão, na defesa de seus postos de vistas.
Como ativista preta, em muitos momentos, ousei atropelar sua linha de argumentação pragmática, e as divergências apontavam setas conflitantes, porque a essência de Lima é militar e a minha do ativismo social, entretanto, havia entre o gestor e a ativista o bem querer do respeito.
Em muitos momentos existia a tensão elétrica no exercício do diálogo, o ambiente desafiador, quando as divergências pautavam o momento e posições políticas antagônicas, mas, focávamos nossos esforços em potencializar o bem comum, apesar das realidades especificas e complexas.
Foram anos de explorar caminhos, descobrir ângulos, lugares , para encurtar distâncias nas bagagens de vivências.
Lima é um apaixonado pela farda, dogmas, que veste e eu pela consciência do ser preta, como resistência aos caos da invisibilidade social- política.
Atualmente, Lima Junior trilha outros campos e, eu desafiando geografia do improvável tenho saudades dele.
Tá bom , parceiro?!