Ele não conseguia ler, nem escrever. A família o chamava de burro e preguiçoso. Na escola não era diferente. Era, sempre o motivo dos risos de deboche e constantemente expulso da sala de aula. Aluno repetente- conta o professor.
Decifrar as palavras escritas era o grande desafio. Elas dançam e embaralham- afirmava, o menino.
Tem 9 anos e complexas dificuldades, mas, não as partilha. Sentia vergonha da “burrice”, prefere escondê-las na desobediência diária.
O castigo é menos humilhante do que assumir o analfabetismo das letras.
Ultimamente andava quieto pelos cantos. Deprimido e triste.
Um amigo salvou-lhe a vida ao perceber,o que estava prestes a acontecer , e um professor abnegado, ( que me conta essa história) , resgatou-o de volta à vida.
Tive medo que ele não aguentasse!- afirmou o mestre.
Um menino de 9 anos!