Em 2014,segundo o MEC, Alagoas foi referência nacional na implementação da Lei 10.639, que hoje faz 18 anos. No mais completo ostracismo.
A Lei nº 10.639 sancionada em 09 de janeiro de 2003 ( alteração dada a Lei de Diretrizes e Bases e) é fruto das reivindicações e propostas suscitadas pelo movimento negro brasileiro.
09 de janeiro é um dia histórico para ativistas da educação para as relações raciais.
A Lei nº 10.639 tornou obrigatório ( faz 18 anos) o ensino da temática da história e cultura afro-brasileira, africana, nas escolas públicas e privadas.
Em 2014 , Alagoas já foi referência nacional, segundo o MEC, na implementação da Lei 10.639/03 e passados 18 anos , o retrocesso é avassalador.
A Secretaria de Estado da Educação, através do Núcleo Temático Identidade Negra na Escola e Gerência de Educação Étnico-Racial já foi um órgão assertivo, promotor da educação antirracista.
Alagoas foi o segundo estado do Brasil a estadualizar a lei federal, a partir da Lei Estadual 6.814/2007, que repousa mortinha em gavetas estatais.
Quais os por quês da resistência política-estatal de se revisitar, nos bancos das escolas públicas e privadas, a verdadeira história de Áfricas e dos afro-brasileir@s?
Será que a omissão atual isso entra na conta do racismo estrutural?
A Lei 10.639 faz 18 anos e o que Alagoas estatal-política e movimentos sociais tem oferecido como subsídio-luta na reinvenção da prática educacional contra o racismo nos currículos-pedagogia escolares?
A Lei faz 18 anos e o estado negro do Quilombo dos Palmares, já foi referência na implementação.
Onde foi que erramos?
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