O  artesão Antônio Nunes, esposo da mestra D. Irinéia da Comunidade Quilombola de Muquém  em  União dos Palmares produziu   grandes  peças , com o barro moldado a mão e cozido em fornos artesanais, peças decorativas e utilitárias que ganharam o mundo.

A   escultura preferida de Antônio é a do casal de namorados, que representava a ligação do casal.“Aqui sou eu e ela, um casal que se ama”- afirmava o artista, referindo-se à companheira, de toda uma vida.

As peças em cerâmicas do casal Antônio e Irinéia viraram produto de exportação cobiçado por colecionadores de todo o mundo.

Foi Irinéia quem ensinou Antonio a  moldar peças artesanais. Caminhavam juntos, na arte e na vida, mas, agora Irinéia caminha só. Antonio se foi.

Como se dá o enfrentamento  do governo do estado para conter a doença pandêmica  e a efetivação do protocolo sanitário nas comunidades quilombolas?  

A pandemia não acabou.