Na  manhã da quinta-feira,29/10, saio da reunião com o secretário Lima Junior, de estado segurança pública e já que estou no centro da capital me faço ousada  no decidir  resolver as pendências de vida.

Determinada, e mascarada atravesso  as  ruas do comércio atulhados das  gentes  circulantes,displicentemente desmascaradas ( cadê o projeto para uso obrigatório da máscara, que foi enviado par Assembléia Legislativa?) Não era urgente?).

A pandemia é só uma gripezinha- afirma a política de Trump, do presidente anti-vacina e dos polític@s (esquerda-direita-volver) do território alagoano, em época da caça ao voto.  

Atchim!

E, no  correr da vida encontro  o Luiz,  jornalista da SECOM-AL, e  as conversas assentadas em hiatos  dos últimos 7 meses, nos fez buscar prumo, ignorando  o vai-e-vem de pessoas,  para  um diálogo.

Tecemos palavras em uma teia de lembranças, como desenhos preliminares do  antes e depois.

Falamos das gargalhadas que transbordavam vidas, nos espaços da SECOM.  

Vocês, ainda, gargalham com todo gosto do mundo todo?

Falamos dos números mortais, como rastros imponentes da pandemia, da tristeza que mesmo disfarçada se expõe em riso intimos de pessoas, tantas  e muitas enlutadas.

Das  aprofundadas incertezas contemporâneas , da ideia de rupturas , da transitoriedade da vida,  dos muitos universos que se apequenaram , ou se redescobriram, e da necessidade de enxergarmos as outras pessoas, sob a ótica ampliada da generosidade.

Na despedida nos cumprimentamos com o  gesto de tocar  os cotovelos. Gestual que  nos fala dos distanciamentos necessários,mas, nem por isso precisamos estar indiferentes a outras gentes.  

Apesar do tempo  cronometrada  foi uma conversa restauradora , uma celebração substantiva  da reinvenção  de tempos, proximidade e empatia.

Os reencontros, também alegram.

Se cuide!- disse ele.

Foi um prazer, falar-te, Luiz, nestes tempos pandêmicos.

Nos cuidemos!

Vida que segue…