Alagoas política não tem nenhum orgão institucional que evidencie a substantiva necessidade de desconstruir o racismo institucional;
Alagoas política não tem nenhum Conselho da Igualdade Racial que promova um ativismo vigilante, indo de encontro ao pragmatismo estatal;
Alagoas é acéfala na construção de políticas públicas que legitimem o território das lutas pretas de quilombolas históricos e contemporaneos;
O enfrentamento ao racismo que o orgão estatal ,responsável pela temática, promove é feito hashtag no instagram, tipo :" Black Lives Matter."
Vap-vupt!
Ah! E somos mera temática. Sem protagonismo
Alagoas institucional, nestes anos tantos, não discutiu/criou propostas especificas, com um plano de ação , para o combate a violências elencada pelo racismo, que aliado ao machismo provoca amputação de auto-estima e mortes em mulheres pretas;
Na verdade Alagoas institucional faz um descaso danado com sua história negra quando titula, re-tum-ban-te-men-te,o heróismo de Zumbi e faz esquecimento de Aqualtune, a primeira comandante do Quilombo dos Palmares, o berço da história, a centenária resistência, ao escravismo..
Alagoas institucional submete a política racial às regras, modos e feitos de partidos políticos,e, muita gente ativista preta segue silenciosa, cúmplice das benesses partidárias.
Entre a esquerda-direita-volver , a institucionalidade da celebrada Alagoas dos Marechais desconhece/ignora o substantivo território preto, e comodamente, continua a praticar a afroconveniencia e o povo cativo aplaude.
Até quando haverá aplausos convenientes!
Novembro preto chegou. Em qual momento faremos a resistência?
Vidas Pretas Impirtam para quem?