De acordo com o levantamento do Grupo Gay de Alagoas (GGAL), apenas neste ano, Alagoas já registra mais de dez casos de mortes violentas contra a população LGBTQI+. Ainda segundo o GGAL, o estado lidera como um dos mais perigosos do país para a comunidade.
As estatísticas apontam que nos primeiros meses de 2020, houve um suicídio, além dos casos de homicídios.
O caso de homicídio mais recente registrado, ocorreu na manhã desta quinta-feira (17), trabalhadores encontraram o corpo de uma mulher trans com perfurações de arma de fogo no abdome e arma branca na região da cabeça, entre as cidades de Marechal Deodoro e Coqueiro Seco. A perícia recolheu cápsulas e uma faca no local do homicídio.
De acordo com informações da polícia, a vítima que ainda não foi identificada, teve o corpo arrastado para o canavial pelos assassinos, possivelmente com o objetivo de escondê-la. A mulher apresenta uma tatuagem na mão com a frase “Emilly, my life” que pode ajudar na sua identificação.
Funcionários do Instituto Médico Legal foram até o local para recolher o corpo. Até o momento não há qualquer informação que leve à identificação dos assassinos. O caso será investigado pela Polícia Civil de Alagoas.
Caso alguém tenha informação sobre o paradeiro do suspeito, deve ligar para 181.