A Polícia Federal cumpre em Alagoas desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (28), diligências no estado, em torno da Operação Tris in Idem, um desdobramento da Operação Placebo, que investiga atos de corrupção em contratos públicos do governo do Rio de Janeiro.
A ação autorizada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Benedito Gonçalves, inclui também o afastamento do governador Wilson Witzel por 180 dias.
A operação visa cumprir 17 mandados de prisão, sendo seis preventivas, 11 de prisão temporárias, e 72 de busca e apreensão em endereços ligados à cúpula do governo fluminense. A superintendência da PF em Alagoas ainda não divulgou nota a respeito dos cumprimentos no estado.
Estão sendo cumpridos mandados na residência do vice-governador, na Alerj, no Palácio Laranjeiras, no Palácio Guanabara e em outros endereços nos estados do Rio de Janeiro, Alagoas, Espírito Santo, de São Paulo, Sergipe e Minas Gerais e no Distrito Federal.
Além do governador, estão entre os investigados o vice-governador, Cláudio Castro e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerg), André Ceciliano.
De acordo com PF no Rio Janiero, investigação aponta que a organização criminosa instalada no governo estadual a partir da eleição de Witzel se divide em três grupos, para o pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos liderados por empresários. Os grupos teriam loteado as principais secretarias para beneficiar essas empresas.
*Com informações de Agência Brasil