Dia de sol  farto, pegando fogo. No passeio da via pública, o menino caminhante  se incomoda com a luminosidade do sol,  que embaralha toda visão.

Ele inventa jeitos de fugir do sol. Faz ginástica corporal. Troca de lado, fica de costas, põe a mão no rosto para se proteger e desiste.

Depois de muitas tentativas de enganar a luminosidade do astro rei, o menino pede:

-Arísia Barros, diga ao sol para deixar de olhar para mim- pede e complementa:  -Para  qualquer lado que viro, ele me segue.

Rio para minha alma. O menino nem sabe que ele é o próprio sol, com um brilho do tamanho do mundo todinho.

Dêdei!