Servidor@ públic@ é um importante agente na construção social, e um@ profund@ conhecedor@ do funcionamento da máquina e prestação de serviços à sociedade.
Qual o valor das infinitas horas , noites insones de estudos, de muit@s de nós, gente que se fez esforços para encarar concursos , com a determinação de tornar-se servidor@s públic@s concursados?
Qual o valor de nossa dedicação profissional, quando ,em muit@s momentos, custeamos ações com o nosso próprio bolso, para que a máquina continue a funcionar?
Quanto vale o nosso salário , dignamente, conquistado, diante dos patrimônios milionários que representantes do povo vão amelhando ao longo da sua trajetória política?
Talvez na ótica dess@s parlamentares ser servidor@ públic@ é assumir um sacerdócio, tipo, missão de trabalho voluntário ,sem remuneração digna.
Agora pergunta a el@s, servidor@s públic@s temporári@s, se ousam pensar em congelar a fortuna que ganham , além de todas as benesses, pelo bem da nação?
O bem da nação del@s é estar ao lado do poder, que oprime e tornar a carreira política como espaço vitalício, , através da eleição de parentes de tod@s os graus,de geração-a-geração.
Pergunta aí para el@s o que acham de taxar as grandes fortunas dos multimilionári@s que sugam,verdadeiramente, as riquezas dessa nação partida?
Pelo bem do Brasil, el@s aprovam uma lei que usurpam direitos,duramente, conquistados e nós, servidor@s públic@s, somos ,SEMPRE, o alvo preferencial, mas, podemos deixar de ser alvo para ser flecha .
O voto assertivo é uma arma legitima para mandar recado-troco.
Para 7 deputad@s federais, em Alagoas, servidor@s públic@s tem preço e não valor.
Que venha novembro!
Ivaldo Paixão, militante histórico do movimento negro brasileiro é presidente da Secretaria Nacional do Movimento Negro do PDT, e nesta sexta-feira o amigo de longas datas, parceiro de trilhas, vivência , experiências e muitos caminhos coletivos pretos de debates e construções de pontes, me ligou para uma conversa.
A pauta prioritária da conversa foi o projeto de lei (PL 4041/20) , da deputada Benedita da Silva, que visa promover candidaturas de pret@s e e pard@s, assegurar recursos e tempo de rádio e televisão equivalentes a essas candidaturas (pretos ).
Falamos, ainda, da homenagem que o Instituto Raízes de Áfricas concedeu ao militante, em encontro afro, em Belém do Pará , da trajetória do MNU, e de tantas e muitas coisas que não cabem aqui.
Foi uma conversa elástica, de margens e tantas bordas que insistiam em apontar horizontes ,desnudar o racismo ,internalizado, estruturalmente.
Foi conversa de duas gentes: eu e Ivaldo, que gerou debate plural, com ideias plurais, tendo como foco, uma sociedade plurai.
Foi uma convera carregada de afetividade , para afirmar que mesmo no país que vive a beira da agonia, ainda somos ubuntu.