Ivaldo Paixão, militante histórico do movimento negro brasileiro é presidente da Secretaria Nacional do Movimento Negro do PDT, e  nesta sexta-feira,21/08,  o  amigo de longas datas, parceiro de trilhas, vivências , experiências e muitos caminhos coletivos pretos de debates e construções de pontes, me ligou para uma  conversa.

A pauta prioritária da conversa foi o projeto de lei (PL 4041/20) , da deputada Benedita da Silva,  que visa promover candidaturas  de pret@s e e pard@s, assegurar recursos e tempo de rádio e televisão equivalentes a essas candidaturas (pret@s e pard@s ).

Falamos, ainda,  da homenagem que o Instituto Raízes de Áfricas concedeu ao militante, em encontro afro, em Belém do Pará , da trajetória do MNU,  e de tantas  e muitas coisas que não cabem aqui.

Foi uma conversa elástica, de margens e tantas bordas  que insistiam em  apontar  horizontes ,desnudar  o racismo ,internalizado, estruturalmente.

E a conversa teve duas gentes: eu e Ivaldo Paixão,  que gerou  debate plural, com ideias amplas,  tendo como foco, uma sociedade ressignificada.

Foi uma convera carregada de afetividades , para afirmar que ,mesmo no país que vive à beira da agonia, ainda somos ubuntu.

Prazer em revê-lo, Paixão!