"Seria lindo se uma empresa colocasse uma criança trans, como eu, numa campanha"- diz Maria Joaquina, de 11 anos.
Maria Joaquina Cavalcanti Reikdall, de 11 anos,é uma menina trans que foi adotada por seus pais, Cleber Reikdal, 39 anos e Gustavo Cavalcanti, 37 anos, empresários e professores de patinação em Curitiba que adotaram Maria e mais dois irmãos, na época Maria com com oito, Carlos com quatro e Talia com seis anos de idade.
Abandonados pela família biológica as crianças viviam em um abrigo e a partir da adoção legal e na convivência diária , os pais adotivos, perceberam que Maria Joaquina era uma criança transgênero . “Olhando ela com a roupa de menina, a gente não conseguia entender inicialmente, porque nós pensávamos: somos gays e não usamos roupa de mulher, por que (na época) ele, o nosso filho, tem que usar roupa de mulher? Ele pode ser gay, mas aí que fomos tentar entender”, diz Cleber.
O inicio não foi fácil- dizem os pais, mas, como o amor acolhe Maria é uma criança muito amada, desenvolta, feliz e faz acompanhamento com endocrinologista no Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual (AMTIGOS),no Hospital das Clínicas de São Paulo. O ambulatório, coordenado pelo psiquiatra Alexandre Saadeh, é o primeiro e único no país a atender crianças e adolescentes com questões de gênero.
E, Maria Joaquina, a patinadora vivendo toda sua essência feminina e de bem com a vida, sendo assertiva sobre a paternidade do Thammy Miranda, em comercial da Natura, propõe : "Seria lindo se uma empresa colocasse uma criança trans, como eu, num campanha".
Boa, Maria!
Fonte: https://jornalcomunicacaoufpr.com.br/ela-se-reconhece-como-uma-menina-trans-e-pede-para-a-gente-chamar-ela-de-filha/
Fotos: Internet
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