O Brasil é um país, estruturalmente patriarcal, e cultua uma masculinidade sistêmica, estabelecendo um comportamento padrão ( feito pressão) do que é ser homem.
"Homem que é homem tem que ser "o dono', exercitar a masculinidade se impondo sobre mulheres,explorar seus corpos e vidas, lugar de demarcação social do poder androcêntrico.
O feminicidio é fruto deste padrão comportamental .
No país do patriarcado enraizado, homem-que-é-homem tem quer ser forte, viril, reprodutor,provedor e poderoso, ou o macho durão/rígido e que não tem permissão de demonstrações de emoção/sensibilidade ( coisa de "mulherzinhas", ou gays).
O Brasil patriarcal, em seu culto fálico é um país que alimenta ódio , aversão às mulheres e gays e a celebração de uma masculinidade exclusiva, é na verdade a ideologia de um regime político.
A masculinidade internalizada, naturalizada e institucionalizada pelo patriarcado , está intrinsecamente relacionado à misoginia, à transfobia e à homofobia.
Thammy Miranda, um homem transgênero que foi identificado como mulher ao nascer e, ao longo da vida, passou a se reconhecer como homem é uma grande afronta ao patriarcado estrutural. É uma ruptura violenta,visceral, com os padrões,socialmente, estabelecidos.
A propaganda comercial comemorativa da Natura do dia dos pais, tendo Thammy Miranda, um homem trans,como protagonista quebra esteriótipos.
Precisamos discutir sobre patriarcardo estrutural e masculinidade tóxica.