Almerinda Farias Gama Almerinda Farias Gama, nasceu em Maceió, aos 16 de maio de 1899 Fez-se advogada, sindicalista e teve atuação pioneira na política brasileira. Foi uma das primeiras mulheres pretas a atuar na política brasileira.
Em sua trajetória profissional trabalhou como datilógrafa, escreveu crônicas para o jornal A Província. Foi presidente do Sindicato dos Ditilógrafos e Taquígrafos. Apoiou a campanha de Bertha Lutz para a presidência da Federação Brasileira Pelo Progresso Feminino
Almerinda Farias Gama e Carlota Pereira de Queirós foram as únicas mulheres na Assembléia Constituinte constituída em 1933. Almerinda participou da Constituinte como delegada classista, representando o Sindicato dos Datilógrafos e Taquígrafos e a Federação do Trabalho do Distrito Federal. Candidatou-se a deputada federal em 1934, mas não se elegeu. Foi dirigente do Partido Socialista Proletário do Brasil, ao lado de Plínio Gomes de Mello, Vasco de Toledo, Waldemar Rikdal, João Vitaca, Sabbatino José Casini, Euclides Vieira Sampaio, Orlando Ramos e Carlos Nogueira Branco.
Em 1992, quando morava na zona suburbana do Rio de Janeiro, deu sua última entrevista. Não há registro da sua data de morte. Em 2016, a prefeitura de São Paulo instituiu o Prêmio Almerinda Farias Gama para distinguir iniciativas na área de comunicação ligadas à defesa da população preta.
No 25 de julho, dia nacional da mulher preta,Alagoas terra dos Marechais faz apagamento da história da pioneira, Almerinda Farias Gama, a advogada preta alagoana.
Etnocídio ou genocídio cultural.
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Almerinda_Farias_Gama