Nos últimos três anos, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e o Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Conexos (Gaesf) do Ministério Público Estadual prenderam 457 pessoas. O Gaeco atua para desbaratar quadrilhas que insistem em praticar os mais diferentes tipos de crimes, como tráfico de entorpecentes e armas, estelionato, fraudes e aqueles que objetivam desviar recursos públicos.
De acordo com a assessoria de comunicação do Ministério Público Estadual de Alagoas, somente nos três últimos anos, as operações do Gaeco resultaram em 381 prisões e 956 mandados de busca e apreensão.
O Grupo soma também 127 ações penais ajuizadas contra 1.359 denunciados. Tais números são resultados de 137 procedimentos investigatórios criminais (PICs) instaurados entre 2017 e fevereiro deste ano.
Já o Gaesf, cuja missão maior é recuperar recursos que foram sonegados por grandes empresas, em parceria com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), a Procuradoria-Geral do Estado e as Polícias Civil e Militar, está com mais de R$ 444 milhões em impostos sonegados em processo de recuperação.
Tal número é resultado de 15 operações que tiveram 76 pessoas presas e 258 mandados de busca e apreensão expedidos.
Além do dinheiro devolvido aos cofres públicos, o colegiado também conseguiu converter os recursos sonegados em dois veículos à Polícia Civil, duas caminhonetes para a Uncisal, uma casa doada para servir de ambulatório da Uncisal, um imóvel para a Deic da Polícia Civil e uma sala para o estado de Alagoas. Além disso, estão em processo final de doação um veículo para o comando da Polícia Militar e um terreno para servir de construção para uma unidade da PM em Maceió.
*com Ascom MPEgaeco