O alagoano, nascido no município de Matriz de Camaragibe,José  Fernandes de Barros Lima, mais conhecido como Fernandes Lima foi um advogado, jornalista, escritor e político brasileiro.
Foi também  um dos fundadores da Liga dos Republicanos Combatentes que liderou, em 01 de fevereiro de 1912 ,o maior  massacre político  contra religios@s de matriz africana, que já se ouviu falar,no Brasil todinho.
Teve  invasões aos templos sagrados,queimas, quebra-quebra de  tudo que a  milícia de Fernandes Lima ia encontrando nos terreiros,seja artefatos religiosos ou  gente.  
Teve espancamentos e assassinatos,como a de Tia Marcelina,uma das mais famosas yalorixás alagoanas.
Antes de ser assassinada, Tia Marcelina imortalizou-se com uma frase de resistência: "bate moleque, quebra braço, quebra perna, tira sangue, mas não tira saber". 
Foram momentos  de verdadeiro terror.Muitos  praticantes de candomblé, umbanda e outros cultos foram presos, no maior  massacre político  contra religios@s de matriz africana que já se ouviu falar ,e esse terrorismo étnico foi protagonizado pelo político ,Fernandes Lima.
E, apesar de cem anos após, em 2012, o governo do Estado de Alagoas ter pedido perdão,pelo massacre medonho ao povo de matriz africana, Fernandes Lima continua a  ser citado e celebrado, por sua atuação política nas terras do Quilombo dos Palmares.
Inclusive Fernandes Lima dá nome a uma das principais avenidas no bairro do Farol, em Maceió das Alagoas miscigenada. 
E daí?
Vai encarar?