Sim, todas as vidas tem a sua devida importância, mas, o movimento deflagado pelos EUA e que se alastrou pelo mundo, como uma onda planetária teve, e tem um ponto de partida, a morte violenta de um homem preto,George Floyd, pela polícia branca, que desumaniza nossos corpos.
A #VidasPretasImportam é a luta contra o racismo estrutural e institucionalizado  que  mata pret@s todo dia e,muitas instituições e uma parcela significativa da sociedade ,que agora se dizem antirracistas, ignoram e fazem aquela pose do "nem te ligo" e "isso não é comigo."
A #VidasPretasImportam  tem a  ver com a atul  gestão do governo da república federativa do Brasil?
 Tem, pois as ações governamentais traduzem um massacrante ataque aos direitos civis do povo.
Quilombolas não são pesados por arrobas!
Mas, vale frisar que, para além do Seu Jair,  faz tempo que o racismo está embrenhado , estruturado no modo de pensar e agir da sociedade e da política brasileira.Faz um tempo significativo que o racismo estrutural oferece um cardápio obeso  de exclusões,abortos de oportunidades e,ao longo de gerações vem  esmagando auto-estimas,sonhos,perspectivas e vidas.
Centenas,milhares de vidas pretas, feito o exemplo clássico da queda de um  boeing por dia.
Dos 30 mil jovens vítimas de homicídios por ano no Brasil, 77% são pret@s.
O decantado conceito do caldeirão da mistura das raças no Brasil é arrogante no menosprezar o enfrentamento ao racism e faz um acobertamento de manipulação contumaz e comodo do tema,  arrebanhando outras bandeiras.
Não é sobre "fascismo" ou "pela democracia". Nossa conversa agora é sobre #VidasPretasImportam e racismo estrutural.
E como nos diz Érica Malunguinho:"A gente grita racismo.Eles gritam "foi golpe."A gente grita racismo.Ees gritam "pela democracia."A gente grita racismoEles gritam antifascismo.
Essa falta de coragem e disposição pra pensar, falar e agir tem nome:Racismo!"

E aí nos deparamos com esse nó de contradições, todas enraizadas no problema fundamental:
"O Brasil , o segundo país com a maior população de pret@s fora de Áfricas, mas, permeado por uma forte mentalidade/cultura eurocêntrica ,não quer ser africano.
Vamos falar sobre privilégios e racismo estrutural?
Sim, #VidasPretasImportam!