O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Tutmés Airan, solicitou que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) em Alagoas faça a inclusão de informações sobre as comunidades quilombolas e povos indígenas na coleta de dados em prontuários médicos e registros relacionados à Covid-19.

Em ofício enviado ao secretário Alexandre Ayres, na quarta-feira (3), o presidente orienta  que essas informações sejam inseridas em canais oficiais e amplamente divulgadas nos veículos de comunicação.

O documento também solicita que a Secretaria trabalhe junto à Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) para assegurar que esse procedimento seja adotado pelas prefeituras do interior.

Tutmés Airan destaca no ofício que os dados oficiais mostram a existência de 69 comunidades quilombolas reconhecidas e 11 povos indígenas. "Sem a inserção das informações retrocitadas, as comunidades tradicionais sofrem um processo de invisibilização, prejudicando a análise epidemiológica da realidade da pandemia entre essas comunidades, dificultando o acesso às políticas públicas de prevenção e combate ao novo coronavírus". 

A solicitação é fundamentada no Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro de 2007, e na Portaria do Ministério da Saúde, nº 344, de 01 de fevereiro de 2017.

*Com informações da assessoria