Alagoas se apresenta com as maiores taxas de homicídios de pessoas negras, com 67,9 a cada 100 mil habitantes negros. Ocupa o 5º lugar no ranking, fica atrás do Rio Grande do Norte, com uma taxa de 87 mortos a cada 100 mil habitantes, Ceará (75,6), Pernambuco (73,2) e Sergipe (68,8). Os homicídios de negros foi de 43,1 em todo País.(Anuário Brasileiro de Segurança Pública).
Apesar dos dados a  meritíssimo juiza de direito faz desdém do racismo e expõe uma série de posicionamentos absurdos, ideias coisificadas. Minimiza o poder do racismo afirmando que o branco pobre sofre o mesmo "racismo" do preto.
Como juíza de direito, a meritíssima deveria  ter como base argumentos e parâmetros de de natureza jurídico-constitucional,para traçar julgamentos sobre questões de extrema complexidade como o racismo, que expõe a vulnerabilidade de um povo, entretanto, coloca em pauta suas crenças pessoais de mulher branca, cheia de privilégios.
Como acreditar em um julgamento imparcial de uma juíza que mostra o desconhecimento abissal das realidades do povo das Alagoas dos Palmares , um estado com muitos territórios de inúmeras exclusões.
É branca a Justiça  ou #Vidaspretasimportam para quem?