A última semana,no mundo, tem sido marcada pela luta contra racismo estrutural,com um tom mais  bélico,de  tolerância zero.
Ocupação das ruas, enfrentamento à naturalização "prosaica" em relação às  mortes de pret@ 
E,a avassaladora  onda de  enfrentamento  invadiu as redes sociais,grande imprensa e generalizou-se em muitos discursos de ruptura,contra o sistema que nos mata. E  outros e tantos  discursos de ocasião , disfarçados de engajamento antirracista.
Mesmo sendo Alagoas,um dos estados do Nordeste , onde mais morrem jovens pret@s, há um silêncio sepucral das autoridades locais, como também do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial, orgão oficializado,em diário oficial, pelo governo do estado,e tem como um dos objetivos propor medidas de defesa de direitos de indivíduos e grupos étnico-raciais afetados por discriminação racial e/ou religiosa e demais formas de intolerância;
O CONEPIP, que tem bem uns 5 anos de existência, está  umbilicalmente,ligado à SEMUDH.
Uma  secretaria que faz parte do orgonograma institucional e tem como uma das funções  promover a  discussão, proposição e criação de polítics públicas de combate ao racismo estrutural, ou seja envolver a sociedade civil e "permitir" que vozes sejam ouvidas.
Em 5 anos de governo, o plano para criação das políticas afirmativas é um retrato oco,  acéfalo , estagnado nestes tempos de pátria, artificialmente, inventada.
Tempos, também, obscuros de direitos para o povo preto das Alagoas, e por onde anda o CONNEPIR e o necessária e urgente intervenção junto ao estado, como  processo da prestação de contas à sociedade?
Cadê a criação das  políticas afirmativas  públicas de estado?
Calaram a boca de Zumbi, Aqualtune, Dandaras e tant@s mais, para além da Serra buchuda?
E o povo, ao lado indiferençado , agora surge com o pó do pirlimpimpim problematizando,sobre as mazelas do fascismo.
O mesmo povo que  faz tempo , olha para o outro  lado e sempre fingiu não  ver o racismo  sangrento que  nos rouba possibilidades, nas Alagoas.
Somos, em tempos contemporâneos, quilombos destemperados de luta.
Os tempos não nos são benignos.
Cadê o Davi da Silva?