O procurador-chefe do Ministério Público Estadual do Trabalho (MPT) em Alagoas, Rafael Gazzaneo, disse em entrevista à rádio Difusora na manhã desta segunda-feira (27) que os profissionais da saúde precisam ter condições de trabalho para que eles não contraiam a doença e desfoquem os grupos nas unidades de saúde.
“Eles estão trabalhando para salvar a nossa vida. O Estado e o Município tiveram tempo para se preparar e adquirir os equipamentos. Não tem como a gente atenuar essa necessidade. É a vida do profissional da saúde que está em jogo”, afirmou Gazzaneo.
O procurador disse que o MPT recebeu 200 denúncias desde o início da pandemia. “Também recebemos reclamações dos profissionais da saúde em relação a quantidade e qualidade dos equipamentos”.
Gazzaneo reforçou que o órgão vai continuar fiscalizando e cobrando ao município e ao estado. “Nós estamos tentando ajudar e entrando em contato até com os fornecedores”.
Sobre a situação de profissionais afastados em Alagoas, o procurador disse que ainda é considerada controlada. “Os números são baixos. Não queremos que essa situação saia de controle como no Amazonas e Pará”.