O novo decreto do governo do estado de Alagoas, desta terça-feira, 21 de abril fala do uso obrigatório de máscaras, nas ruas. É urgente e necessária essa proteção para que a infecção não crie asas, e seja transportada daqui para as longuras.
E, é de singular importância o decreto, mas,para otimizar a questão, o governo pode, além da distribuição gratuita das máscaras para populações de periferias, estabelecer um espaço de emprego e renda, para as costureiras de bairro periférico.
Poderia elencar uma , ou mais secretaria de seu governo para abarcar o projeto, no buscar as estratégias do "como será/fazer". Além de atender uma demanda social urgente , o estado criará um Banco de Dados precioso das "mãos de ouro" das periferias. Mulheres que fazem arte com a costura.
Como movimento social, o Instituto Raízes de Áfricas, com apoio da deputada Jó Pereira e a secretária, Esvalda Bittencourt, já está atuando nesse sentido, no Loteamento Bella Vista II, do Conjunto Benedito Bentes , tendo como foco territórios de matriz africana.
O Projeto Atotô é piloto, uma experiência primeira que alia demandas sociais à geração de renda e tem como foco,no primeiro momento, costureiras das casas do terreiro Ilê Axé Legionirê Nitô Xoroquê, que recebem os tecidos e os aviamentos, e em contrapartida são remuneradas, por máscara confeccionada.
Nossa ação é ainda minúscula, mas, o estado tem poder de fazer ações gigantescas e agregar mulheres periféricas no valorizar arte e as muitas histórias.
Vamos fazer, Renan?
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