Obaluaê  é meu Babá desde quando  eu nem sabia de mim.
É  a proteção, a fertilidade de ideias,  que guia os caminhos quando a cabeça aperreada paralisa passos.
Meu Babá me conhece e sabe garimpar a energia que encurta as distâncias entre o que sou e, até  onde devo ir. Eu sei que ser filha do meu Babá é experiência única , uma relação intima, com a consciencia do pertencimento.
Sei que tenho missão e sigo, desafiando a geografia imutável de conceitos terrenos e  fortalecendo o compromisso com a espiritualidade maior.
Viver a missão em espaços desafiadores , não é fácil,entretanto, Obaluaê  fala da tradição ancestral, reinterpretando cada coisa vivida,  e as histórias que implodem, antes mesmo de se fazer inteiras.
É como um fortalecer resistência no meio do caos.
Sou filha do meu Babá.
E basta.
Atotô!